Capítulo nº: ... (e a novela continua, sem data prevista para terminar)
Na manhã do último dia 22 de janeiro de 2014, o vereador Lourenço
de Souza e o deputado federal Dionilso Marcon (PT) estiveram na rádio para
divulgar o trabalho que vem sendo realizado na região. Entre os assuntos abordados:
a possibilidade da ERS 265 ser concluída (demarcada a muitos, muitos anos), a
construção da agência do INSS, habitação, CIDEJA e mais uma vez a PONTE DO
COSTA, assunto que parece estar concorrendo com
o asfaltamento da 265 no quesito “engabelação”.
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site: Clicpiratini |
O Deputado também demonstrou sua indignação com o fato:
“...tenho acompanhado
a administração pública, tanto em Porto Alegre quanto em Brasília, a Ponte do Costa
eu queria dizer em tal dia vai ser inaugurada, mas nunca fugi desta pauta,
nunca também usei esse ponto pra fazer demagogia, ...a ponte do costa é uma
pauta nossa, não vamos ficar parado até ver ela pronta.”
Os escândalos e a corrupção no meio político também foram
discutidos, fatos que desanimam e acabam afetando a esperança de ver projetos
concluídos, o Deputado também falou sobre a diferença no tratamento quanto a
pobres e ricos :
“ ...se nós parar de ver desvio de dinheiro um ano, muda a vida do povo brasileiro, e tem desvio de recurso em todas as esferas públicas seja no poder legislativo nas quatro esferas, seja no poder executivo nas três esferas, tem no ministério público, tem no Judiciário e até no Tribunal de Contas... , outra questão é a burocracia, tem horas que me dá vontade de pegar em Brasília, ou em Porto Alegre dar coice e sair com as porta daqueles gabinetes nas costas porque, por exemplo, eu tenho 6 milhões de emendas que quis repassar pro governo do Estado pra o governo repassar para os municípios, daí o governo coloca contrapartida, e como eu sou gringo né, sou ganancioso por dinheiro, aí eu quis fazer essa mesada maior , então faz dois anos que está no governo, aí quando tá pronto pra fazer alguma coisa a PGE inventa algum negócio que falta, quando não é a Caixa que inventa outra coisa que falta, então essa burocracia me parece que muitas vezes é feita pra não funcionar e também pra desviar muitas vezes, e quando é pros pobres é uma lentidão que uma tartaruga é muito ligeira muitas vezes, quando é pros ricos as coisa parecem que andam de avião, tudo tem jeito..”
Ainda segundo Marcon, o seu mandato é para todos. O deputado
citou como exemplo a administração municipal de Piratini, comandada pelo tucano
Vilson Gomes, Marcon deixa claro seu empenho em articular junto aos governos
estadual e federal verbas que chegam ao município.
“Nós somos daqueles políticos para resolver e não achar defeito nos outros como alguns usam os meios de comunicações aqui na região, o prefeito Vilson é tucano, aqui o vereador Lourenço colocou várias questões do governo do PT, nunca discriminamos porque é de outra sigla, mas gostemos de fazer o debate político. O debate de ideias não é pecado nem crime então disso nós nunca fugimos ...“
O vereador Lourenço falou basicamente sobre habitação (uma
de suas principais bandeiras) também destacando a participação do município no
CIDEJA com a busca de recursos e dinheiro para manutenção de estradas.
“.. neste ano nós construímos, temos para entregar, foram feitos os contratos, 167 casas inclusive temos 44 nas comunidades quilombolas, 70 na agricultura e mais de 60 na área urbana, eu sou defensor que para ter uma marca deveríamos fazer umas 50 casas num lugar só porque não aparece é casa em todo canto e não aparece muito, o que tem mais aparecido é as casas nas comunidades quilombolas ...”
Falta a participação política para que se tivesse um
programa para debater os problemas e anseios da comunidade, espaço tem, o que
falta é vontade por parte da classe política de usar esse espaço, tanto o legislativo quanto o executivo poderiam
utilizar esse espaço pois os meios de comunicação devem ser realmente meios,
sem bandeiras; quase sempre a oposição se usa
desse espaço para propagar o que julga ser errado, ou o que discorda, como
suposto mau uso de verbas públicas, má
prestação de serviços como situação precária de estradas, lixo nas ruas , etc.;
enquanto a situação ou resguarda-se em silêncio, ou usa aqueles meios de
comunicação que a si são simpáticos, propagando apenas coisas boas ou eventos
festivos, sem debater os problemas e situações que afetam diretamente a
comunidade.